Tudo conspirava à favor. Tudo. A rodada, o clima antes da partida, a torcida, que mesmo provocada soube segurar a onda e não se deixar pressionar por pessoas mal intencionadas no Fredericão, um Sertãozinho que jogava bem menos do que jogou no Martins Pereira.
Só faltou uma coisa: entrar desde o primeiro minuto em campo com a proposta ofensiva.
Resultado: ficou tudo mais difícil para que a equipe conquiste o acesso para a série A1 em 2010.
A equipe correu, se movimentou, mas faltou qualidade: no toque para os atacantes, nos cruzamentos para dentro da área e em outras coisas mais que nem compensa comentar.
A proposta demonstrada nos treinamentos da Águia do Vale era boa, demonstrando um time ofensivo, que poderia em determinados momentos ter três atacantes no campo adversário. Mas no apronto, parece que tudo foi por água à baixo.
O que mais intriga e deixa o torcedor frustado é a opção do treinador em deixar de lado pelo menos três jogadores que poderiam fazer parte da proposta ofensiva que o São José precisava para este jogo: Michel, que não atua já faz tempo, Leandrinho que mesmo oscilando não foge das jogadas, mesmo errando e Gilson, que teve um trabalho do jurídico do São José para que o atleta estivesse à disposição. Nem relacionados foram.
O acesso, que estava exclusivamente nós pés do São José, deixou de estar e depende de uma combinação de resultados. Ou o Sertãozinho ou o Rio Branco dispara para que a Águia possa respirar no grupo da morte. O empate entre estas duas equipes pode ser mortal para o São José.
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