Este é o prazo para que o Conselho dê uma resposta positiva ou não sobre a negociação de troca, que não envolveria valores em espécie para o clube. Na audiência pública realizada com os moradores da Vila Industrial, o vereador Jairo Santos e representantes do bairro cobraram uma solução para uma área de lazer. Pressionado pela população, Cury deve cobrar pressa nas negociações e findo o prazo estipulado, pode ser que a área seja descartada, ou pior: se inicie mais uma batalha judicial envolvendo a Águia do Vale.
O complexo poliesportivo do clube foi cedido pelo ex-prefeito Joaquim Bevilacqua, pelo prazo de 99 anos, continuando à ser patrimônio municipal. Dentro das possibilidades jurídicas do clube, foi descartada uma compensação financeira pela área e agora a troca em um terreno na zona norte da cidade, com estrutura e alojamento para jogadores e outras melhorias de acordo com a avaliação do valor do terreno.
Dentro de todo este imbróglio, está uma triste realidade: a parte social do clube não tem saúde financeira para manter o complexo com o número atual de sócios, e podem aparecer disputas jurídicas em razão dos sócios em dia que tem o direito de serem ressarcidos no caso da parte social não existir mais.
Além desta situação, estão por vir as eleições do clube e esta possível negociação ultrapassaria o prazo de lançamento do edital, que acontece em setembro e que tais negociações podem ultrapassar até o mandato da atual diretoria, que se finda no final do ano e que terá disputas internas pela presidência da agremiação. Luís Roberto Porto, Wilson Renato, Henrique Ferro, Robertinho da Padaria e José Luís Nunes serão peças fundamentais na construção do São José que está por vir, resta saber como irão interagir estas forças dentro da política do Conselho que tem a “soberania” sobre os destinos da Águia.
É esperar para ver as reais intenções que cercam as negociações do Poliesportivo e o que pensam estas cabeças sobre o futuro do São José.